Manchas brancas ou avermelhadas, feridas que não cicatrizam depois de 15 dias associados ou não de nódulos no pescoço. Em casos mais avançados, sangramento, dificuldade para engolir e falar. Esses são alguns dos sintomas do câncer de boca, também conhecido por câncer da cavidade oral ou bucal.
De acordo com o Inca (Instituto Nacional de Câncer), é mais comum em homens acima dos 40 anos, sendo o 4º tumor mais frequente no sexo masculino na região Sudeste. O desafio, assim com outros tipos de câncer, é o diagnóstico rápido e assertivo.
O tumor pode acometer qualquer região que fica dentro da cavidade oral, ou seja, na boca.
Também pode envolver a orofaringe, que é a junção da parte posterior da língua com a faringe —neste caso, há uma relação maior com a infecção por HPV, o papilomavírus humano. Mesmo assim, é mais comum as lesões aparecerem nas seguintes regiões:
- Borda lateral da língua;
- Assoalho bucal (embaixo da língua);
- Lábio inferior (dependendo do tipo de tumor, pode ser considerado câncer de pele);
- Céu da boca;
- Parte interna da bochecha
Normalmente aparece como uma ferida ou uma “afta” que não cicatriza. Em casos mais avançados, aparece o mau hálito, dificuldade de falar e engolir, além de caroços no pescoço”, pontua. Veja os sintomas:
- Manchas brancas ou avermelhadas;
- Feridas que não cicatrizam após 15 dias;
- Nódulos ou crescimento da mucosa;
- Nódulos no pescoço (às vezes, há apenas esse sintoma presente).
Os sinais em casos mais graves:
- Dificuldade para mastigar, engolir e falar;
- Sensação de que há algo preso na garganta;
- Mau hálito; Dificuldade para movimentar a língua;
- Sangramentos.
Algumas pessoas podem ter mais risco de desenvolver o câncer na boca. Pacientes (mais homens) que fumam tabaco e/ou alcoólatras, principalmente, apresentam mais chance de ter os tumores na região da cavidade oral. Importante destacar o aumento de casos relacionado ao HPV em pessoas jovens.